Novembro passou. Rápido. Já estamos em dezembro. Copa do Mundo. Fim do ano. Que loucura.
Em novembro assisti à 32 filmes. Desses, selecionei aqui meus cinco favoritos. Vamos lá!
Leviathan, de Lucien Castaing-Taylor e Verena Paravel
Uma viagem às trevas marítimas. Leviathan é um filme experimental que transporta o espectador para dentro do mundo implacável da pesca comercial. Contrapondo imagens impressionantes, seja por conta de sua beleza inusitada ou poder de choque, o filme proporciona uma experiência inesquecível.
Em Busca da Vida, de Jia Zhangke
Relações pessoais e familiares entram em total disritmia na China, ocasionadas pelas rápidas transformações das cidades e ambientes em nome do progresso. Imagens assombrosas de um povo sem rumo. Um dos melhores filmes de um dos maiores diretores em atividade.
Sick of Myself, de Kristoffer Borgli
Que pena o filme terminar após menos de duas horas. Queria ver por quanto tempo mais aguentaria essa narrativa chocante, sempre deslizando para o mais grotesco e bizarro dentro de uma falsa normalidade. Uma mistura do humor cínico de Ruben Östlund com o body horror de Julia Ducournau. Perigoso!
Funny Pages, de Owen Kline
Acho que não ri tanto em um filme esse ano quanto ri nesse aqui. Funny Pages é um filme despretensioso (e muito louco) sobre o luto e o amadurecimento de um jovem que sonha em ser cartunista. Detalhe: tem o personagens mais bizarro do cinema em 2022. Amei.
A Grande Testemunha, de Robert Bresson
Entendi porque esse filme é considerado um dos maiores da história do cinema. Tendo Balthazar, um burrinho, como protagonista, a obra causa profundo impacto emocional, ao relacionar os dramas da história de vida de Balthazar com os de Marie, sua primeira dona.
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